A Análise Técnica de Investimentos, apelidada de Análise Gráfica, é um ramo dentro das Finanças, que por sua vez, é objeto de estudo tanto das Ciências da Administração quanto das Ciências Econômicas.
Logo, Análise Técnica é uma ciência, a partir do momento que possui toda uma literatura por trás, embasando todo conhecimento que a estrutura. Desta forma, analistas gráficos são, em essência, cientistas.
Sendo assim, precisamos ter o mesmo “modus operandi” e “modus pensandi" dos cientistas, que produzem conhecimento através de um método lógico, racional e sustentado por inúmeras provas.
Não podemos fazer afirmações sem fundamento, utilizarmos a Análise Gráfica de maneira leviana, sem dominarmos todo conhecimento que a mesma possui e que, comprovadamente, nos leva a resultados satisfatórios.
A Análise Gráfica é usada por muitos como se fosse uma bola de cristal, uma área passiva de especulações sem elementos de confirmação. Não se chega a conclusões depois de analisar um gráfico, baseado em achismos.
A Análise Técnica tem um arcabouço científico matemático muito grande. A estatística é a ciência mais utilizada no escopo da formação do conhecimento que constitui a Análise Técnica.
Os padrões gráficos ocorrem em proporções probabilísticas. O fato de não ocorrer, em 100% das vezes, o que os gráficos nos dizem, não invalida todo conhecimento já acumulado na Análise Gráfica.
O Grafista precisa ter o mínimo de conhecimento em Estatística e Probabilidade. Podemos afirmar que a Análise Técnica também pode ser catalogada como uma área da Matemática Financeira.
Análise Técnica é uma ciência e precisamos encará-la dessa forma, sob pena de não obtermos sucesso no uso dela como metodologia de análise.